Museu da Gula

País: Brasil

Composição: Destilado de álcool de cereais, zimbro, coentro, limão siciliano, tangerina, cacau, castanha-do-pará, pimenta rosa e louro.

Descrição: Reza a lenda que um belo dia, Cobra Grande, também chamado de Boiúna, filho de Tupã, o deus do vento, resolveu passear pelas matas. Foi quando seus olhos viram a mais bela índia da tribo se banhando no rio, deixando-o encantado com tamanha beleza. Todas as tardes, vinha ve-la e assim acabaram se apaixonando, o que gerou a fúria de Tupã. Como castigo, Tupã fez parar o vento na floresta e a tristeza tomou conta do lugar. Então, a tribo resolveu fazer um sacrifício para que Tupã se acalmasse e jogaram a bela índia no rio. Ouvindo os gritos de socorro, Boiúna, o filho de Tupã, se jogou no rio para salva-la. No desespero seus corpos se uniram, transformando o divino em mortal, e os dois morreram juntos. Naquele momento, Tupã, furioso, separou as águas daquele grande rio em duas cores, como símbolo de um amor impossível. A alma de Boiúna se tornou uma cobra negra, rastejando pelas matas e deixando sulcos gigantescos por onde passava, que com o tempo, se transformaram nos rios e igarapés amazônicos. Seus grandes olhos brilhantes tornaram-se faróis para orientar os embarcadiços nas noites escuras e durante as tempestades, ajudando os pescadores e punindo aqueles que predavam suas águas.

Graduação alcoólica: 51% vol.

Sugestão: Ideal para preparar drinks.